Você já ouviu falar em logística 4.0? Essa expressão é cada vez mais utilizada como ideia de aplicar recursos tecnológicos com a finalidade de otimizar a operação no ramo logístico. Isso faz com que os processos tenham maior velocidade, eficiência, além de contribuir com a redução de custos.
Com tecnologias cada vez mais avançadas, as indústrias entraram na Quarta Revolução Industrial, onde a automação e a troca de dados, através de sistemas ciber-físicos, tem como objetivo aumentar a produtividade dos processos. A partir da indústria 4.0, surgiu a necessidade de investir em tecnologia para cumprir os prazos de entrega que ela demanda.
Assim, a logística 4.0 teve origem, utilizando métodos inovadores para contribuir com a ampliação de market share e o crescimento das indústrias. Investindo pesado em automação, ela contribui ativamente na otimização da operação e no melhor desempenho das equipes, utilizando recursos como Big Data, Business Inteligence, entre outros.
A Internet das Coisas atuando nesse ramo
Hoje em dia, se nós estamos conectados a internet, estamos involuntariamente gerando dados. Cada comportamento que temos (como uma simples pesquisa ou até mesmo o lugar onde a seta do mouse fica enquanto visitamos uma página) é monitorado e identificado pela inteligência artificial, captando informações que ajudam empresas a compreender melhor o perfil do usuário que consomem os seus produtos e conteúdos.
Quando pensamos que essa captação de dados se limita apenas a computadores ou dispositivos mobile, nos enganamos profundamente. Cada vez mais objetos físicos têm sido produzidos com a capacidade de conectar com a rede e transmitir dados para a melhor análise do comportamento dos internautas.
A internet das coisas, ou IOT, está se tornando parte do nosso cotidiano. Podemos usar como exemplo as assistentes virtuais, que, a partir de comandos de voz dados à elas, controlam outros objetos da casa, como geladeiras, máquinas de lavar roupas, televisores, etc. Isso permite que objetos, conectados à mesma rede, possam “conversar entre si", poupando tempo e recursos.
Esse conceito, que permite que objetos possam ser controlados remotamente sem a necessidade de interação humana, tem contribuído bastante com o ramo logístico. Na logística 4.0, esse recurso tem se mostrado muito importante, pois o processo se torna cada vez mais ágil e assertivo.
Através de balanças de cubagem automatizadas, por exemplo, é possível saber o peso cúbico do objeto e vincular informações (como destino e nome do usuário) com o produto no sistema utilizando. E tudo isso, com o simples escaneamento da etiqueta gerada na pré-postagem o volume que acabou de ser pesado. Isso faz com que situações que podem prejudicar o envio de encomendas, sejam evitadas (como CEP inválido, endereço incorreto, erro no nome do destinatário, etc).
A internet das coisas está deixando de ser uma fantasia para se tornar uma realidade. Segundo uma estimativa da empresa de consultoria Gartner, haverá cerca de 26 bilhões de dispositivos com um sistema de conexão à internet até o fim de 2021. Isso mostra o quão o conceito de cidade inteligente está amadurecida, pronta para se tornar realidade em um futuro próximo.
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