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Isabel Litza

O futuro da tecnologia e dos dados para o e-commerce

Em apenas uma década o e-commerce se transformou, se antigamente você precisasse de algum produto o mais fácil era ir até a loja física mais próxima da sua localidade para efetuar a compra. Hoje com apenas o clicar de um botão você consegue ter esse mesmo objetivo, mas sem precisar sair do lugar. O crescimento do comércio eletrônico não tem previsão de desaceleramento e fazer uma projeção do que esperar para o setor foi um dos temas abordados na 10ª edição do E-commerce Brasil.


Confira oque foi apresentado pelo Gerson Ribeiro — co-fundador e diretor executivo da Vitrio — e Leonardo Naressi — CIO da DP que se revezaram para falar sobre o que esperar do futuro no setor



4 Os e a nova ótica de consumo — O consumidor está imediatista, curioso e exigente


No início Gerson Ribeiro, explicou o significado dos 4 Ps do marketing com a nova visão de mercado.


O produto: Está relacionado à qualidade, identificação, personalização, sazonalidade e ruptura de estoque.


Preço: Esse já tem ligação direta com gestão de canais, automação, elasticidade, lucratividade e competitividade.


Atendimento: Omnichannel, UX, frete e prazo de entrega pertencem à praça.


Promoção: Que abarca machine learning, jornada LTV, atribuição 020, mídias por CPA e Roi Last Click ROMI.


Ribeiro ainda destacou que o consumidor da muito valor ao dinheiro e precisa de praticidade. O cliente, hoje, quer que o produto esteja alinhado com o que ele quer, cobrando, inclusive, posicionamento político das empresas, antes de decidir se deve ou não consumir aquela marca”, explicou.


A ousadia mobile first/only


Naressi lembrou “A internet era ruim, assim como a acessibilidade.” Trata-se de quando os smartphones começaram a se popularizar, aonde falava-se bastante na força do mobile para os negócios. Hoje entendemos que na época tanto as empresas como os consumidores não estavam preparados para essa evolução. Hoje já compreendemos e passamos por esta etapa. O próximo passo para as grandes empresas do setor no mundo é investir nas compras com o auxílio de interfaces, como Siri e Alexa, por exemplo.



Logística — o problema de todos que ninguém queria resolver


Para esse item, Naressi destacou algo fundamental: o pedido só acaba quando termina, ou seja, não basta apenas vender, é preciso entregar e se for com excelência, será um grande diferencial perante os concorrentes. Já pensou ter sua entrega realizada por um drone? Pode parecer futurista, mas é uma solução que já está sendo testada. “Imagine para quem está fora dos grandes centros urbanos, locais onde o cliente pode demorar um mês para receber o produto, por exemplo?” Para facilitar a penetração dessa modalidade de entrega, grandes empresas estão contando com o apoio de startups locais.


Gestão de canais — além da mídia, marketplace e D2C


O ponto principal quando se trata desse tema é entender que precisa haver uma estratégia específica para cada canal de comunicação com o cliente. Melhor do que tentar atender todas as pessoas é entender seu público-alvo. Segundo os palestrantes, é importante destacar também que a transformação trazida pela tecnologia não significa o fim de varejistas e lojas físicas, mas, sim, que vão evoluir e trabalhar em conjunto com o mercado online.


Pagamento — A hora H, a revolução mobile e os super apps


Se, há alguns anos, dinheiro era a única forma de pagar por uma compra, hoje, além de boleto, cartão e transferência bancária, o consumidor pode contar com uma novidade: o QR Code. O código que antigamente era usado para atividades banais está revolucionando o mercado de pagamentos, principalmente por ser prático e seguro.


As plataformas de dados, automações e tomada de decisão


Reports, dashboards, otimização em tempo real, testes, análise histórica e atribuição são alguns dos facilitadores do dia a dia do varejo quando o assunto é o uso de tecnologia. O futuro promete aprofundar elementos, como jornada de compra e lifetime value, análises preditivas e automação. “Não é necessário que todos virem cientistas de dados, mas, sim, usar isso de forma estruturada”, salientou Naressi.


Machine learning & data science — o mito, a realidade e o job


Na visão dos especialistas, a inteligência artificial não vai substituir gestores. Porém, quem souber usá-la estará à frente de outros na mesma função. Em resumo: é importante que os profissionais do setor busquem sempre se atualizar em relação às novidades tecnológicas.


A cultura de testes e o “time” para execução


Empresas perderam espaço por não saberem se adaptar aos novos tempos e precisam planejar o negócio a longo prazo. De acordo com Gerson Ribeiro e Leonardo Naressi, caso contrário, nem a meta diária será batida. A palestra foi encerrada por Ribeiro com uma provocação à plateia: “qual é a sua inquietude? Vocês estão preparados para as mudanças que irão acontecer?”.


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